No Girl so sweet

I wanna pistol in my hand i wanna go to a different land.

quarta-feira, junho 07, 2006

Então alguém leu esse blog.Legal.Gostamos do comentário.A gente chegou a cogitar tirar o negocinho dos comentários, mas agora vai ficar, é bom saber que não estamos falando para as paredes.
A verdade é que ficamos tentando pensar em alguma coisa para colocar aqui e embora a gente fique tento idéias o tempo todo e escrevendo em diários como dementes desde os 10 anos não deu para pensar em nada minimamente interessante.
Então, em comum acordo a equipe No Girl so Sweet decidiu que o que importa mesmo é a dor de cotovelo,afinal de contas nossos melhores rabiscos são sobre eles, os caras que nos rejeitaram e os que nem chegaram a saber da nossa existência.
Então esperamos que os possíveis leitores se divirtam com a desgraça alheia.Por favor, sem e-mails de consolo e tentativas frutradas de adivinhar quem são os heartbreakers.

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“Quando te pego no meu quarto a só, fingindo que estás dormindo, espero que algum dia você consiga se foder e chegar assim a alguma conclusão quanto ao amor”.
Allen Ginsberg






IT’S HARD TO EXPLAIN


Esses dias eu lembrei quando eu vi ele de barba e ele fica lindo de barba.Eu geralmente não acho caras com barba bonito, mas ele fica lindo.
Tava de barba, aquela calça de sempre, a blusa pólo azul, a jaquetinha jeans, não lembro do tênis, mas era o adidas ou o all starzinho vermelho, naquela época ele não tinha esse azul que ele usa agora.Naquela época ele era outro cara.E eu conheço bem só de observar.
A gente chegou na festinha, há mais de um ano atrás, e eles estavam sentados no chão, e ficaram olhando para gente, naquela época eles eram curiosos, eles queriam saber qual era a nossa.E ele lindo de barba, um “homenzinho” como diz a C.
Aí eles começaram a tocar, e o repertório foi fera.E eles parados feito 2 de paus.Estavam tipo, assustados.E eles se assustam fácil, mas eles são tão uns bostas que fingem tanto e tanto, e fingem que está tudo certo.Ou vai ver, lá no mundo deles está tudo certo.Mas que lá naquele dia eles eram melhores, ah, eles eram, pelo menos aqui no meu mundo.
Cara, e ele lindo de barba.E eu de vestido vermelho morrendo por ele.Na verdade, com ou sem vestido vermelho, eu morro por ele.Com ou sem barba.
Adivinhando tudo o que ele gosta, e tudo o que ele é, e eu sei até o que ele faria.E eu sempre acerto.Ele mesmo me confirmou naquele dia no telefone, e eu morri quando ele disse: “É, gato é legal”.Eu M-O-R-R-I. E ouvindo o sorriso dele.Sorriso lindo que me mata.
Como se não bastasse tudo eu ainda sou colega de cursinho da irmã dele, e ela sorri igual, e aí eu vejo ele sorrindo, e derreto.
E ele vai continuar me abatendo e me abatendo até isso sumir e só virar uma lembrança desses dias, porque não vai sair do platonismo.

Nat.